Com poderoso elenco, estreou no dia 30 de novembro, a versão para o cinema do filme “Assassinato no Expresso Oriente”, 2017, do livro de Agatha Christie. É dirigido por Kenneth Branagh que, segundo depoimento da atriz Penélope Cruz, é “apaixonado pelos romances de Agatha Christie, desde que era adolescente, e considera que a nova versão de “Assassinato no Expresso do Oriente” foi “adaptado ao tempo atual, mas tentando sempre manter o glamour e o luxo que havia no Orient Express”.
Além de dirigir o filme, o shakespeareano Keneth Branagh*** também faz o papel principal, o do detetive Hercule Poirot. Como ele costuma ser fiel aos textos que transpõe para o cinema, suponho que tenha mantido o tom satírico da autora em relação aos fortes preconceitos de nacionalidade entre os personagens de diversos países. São repetidos toques de humor em que as pessoas fazem suas confidências preconceituosas a Poirot, e como este (que muitas vezes foi vítima de preconceitos) reage a elas. O inglês considera o americano grosseiro, o americano diz que o inglês é arrogante. M. Poirot a tudo ouve, com certo divertimento. comenta ironicamente: É exatamente isso… é impossível, realmente impossível, que um honrado, tolo e arrogante inglês esfaqueie seu inimigo doze vezes!
Quando o trem é detido pela pela neve, Mrs. Hubbard, a americana, pergunta onde estão e, ao saber que se encontravam na Iugoslávia, reclma: Oh,! Um desses países das Balcãs. Que se pode esperar?”
Um passageiro é assassinado – todos os espectadores e/ou leitores sabem disso, não é spoilling. Um passageiro da primeira classe, um americano rico, é assassinado? Mr. Bouc, o diretor da Compagnie Internationale des Wagons Lit, logo ‘escolhe’ o assassino. No livro, ele diz: só pode ser um latino que, além disso, mora nos Estados Unidos, ou seja, o italiano Foscarelli: Lembre-se de que a faca é a arma preferida pelos italianos, que sempre esfaqueiam mais de uma vez.
(Ainda não assisti ao filme. Creio que o italiano foi excluído, por isso não sei quem M. Bouc vai ‘escolher’ como o mais adequado para ser o assassino). Como não pretendo fazer uma resenha, muito menos deixar spoillings, passo aos atores que interpretam as personagens.
Keneth Branagh: Hercule Poirot. O excêntrico detetive belga, que tem a certeza de ser o ‘maior detetive do mundo’, é muito vaidoso com seu bigode, seu vestuário e suas células cinzentas. Por acaso – e para a sorte de M. Le Bouc, que é seu conhecido – encontra-se no trem onde acontece o assassinato. Poirot, que aparece em dezenas de livros de Agatha Christie, demonstra que, atrás de sua persistência em encontrar assassinos, esconde-se o espírito de um humanista, o que se deve ao que ele afirma “o seu conhecimento do ser humano,”
Tom Bateman é M. Le Bouc, o diretor da Compagnie Internationale des Wagons Lit. considera um verdadeiro ultraje a presença de um cadáver e um assassino, logo ali, no ‘seu’ trem!
Daisy Ridley é Mary Debeham. Morena, alta delgada. Tranquila, demonstrando segurança. quando é interrogada por Poirot, este comenta: A senhorita é muito anglo-saxã. Não aparenta emoção. Ela responde: -Receio não poder ter um ataque de histeria para provar-lhe a minha sensibilidade. Afinal, todo dia alguém morre.
A Princesa Dragomiroff é interpretada por Jude Dench. Possui uma voz profunda e autoritária. .
Penélope Cruz: Pilar Estravados. O nome foi tirado de outro livro de Agatha Christie: “O Natal de Poirot.”
Michelle Pfeiffer, Mrs. Hubbard, a americana que tem preconceitos dos países balcânicos.
Sergei Polunin, Conde Andrenyi, da Embaixada Húngara. está acompanhado de sua mulher, a condessa Andreny.
i.Lucy Boyton, a jovem condessa. Rosto de estrangeira, muito bonita e elegante.
Daniel Dafoe, o americano grandão.
Fofoca: Tom Bateman e Daisy Ridley começaram a namorar durante as filmagens,
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